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28.2.07

História do Jornal O Rebate

Jornal "O Rebate", e Júlio Ribeiro. Os jornais contam histórias, mas esquecem sua história, vamos lembrar a história de um jornal que tem história

Ano de 1888 trava-se uma serrada luta pela chamada liberdade, lembrando que quando vamos aos arquivos da história. Encontramos também, registros de pura literatura que foi marcada por muitas coisas que aconteceram na época. Registros estes que servem hoje, como instrumento de pesquisa, para se entender os mecanismos da formação nacional.

A chamada: "mulher instruída é mulher emancipada". Estes são alguns dos tópicos que enriquecem o clima cultural e político daquele momento.

Foi assim, que neste momento um respeitável professor e poliglota do Curso anexo da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, resolveu voltar a vida literária. Tendo publicado discretamente O padre Belchior de Pontes, feita onze anos antes. Júlio Ribeiro deixa marcado seu nome na História tanto literária com o romance a carne.Como na política deixou sua marca definitivo . A história foi assim: em 16 de julho de 1888, Júlio Ribeiro, fundador do jornal "O Rebate", que fazia campanha pela República, lançou nas páginas de seu periódico a proposta de criação da bandeira de São Paulo. Ela foi descrita assim: "(a bandeira) simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que ela se compõe - branca, preta e vermelha. As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude astral ... Assim, pois, erga-se firme, palpite glorioso o Alvo-Negro Pendão do Cruzeiro!!!" A adoção da bandeira como símbolo dos paulistas tomou força apenas às vésperas do Movimento Constitucionalista de 32.
Sua adoção como símbolo tomou força às vésperas do Movimento Constitucionalista de 32, porém, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas , , suspendeu o uso dos símbolos nacionais incluindo a bandeira paulista, a qual havia sido concebida para ser a bandeira brasileira, com a Proclamação da República os paulistas incorporaram-na para si. A partir de 1934 a bandeira ganhou força com o poema de Guilherme de Almeida intitulado "Nossa Bandeira" cujo poema é a letra do hino do Estado.

Só seria oficializada em 27 de novembro de 1946, sob o Decreto-lei 16.349 da Constituição Federal, que devolve aos Estados e municípios o direito de cultivar símbolos próprios.

Julio Ribeiro

Nascido em Sabará, Minas Gerais, em 10 de abril de 1845, Júlio César Ribeiro Vaughan era filho da professora brasileira Maria Francisca Ribeiro com um norte-americano boêmio-circense George Washington Vaughan, de Virgínia, que abandonara a esposa e o filho. Orgulhoso, passou, por opção, a assinar apenas o nome da mãe: Júlio Ribeiro, como é conhecido nos meios jornalístico e literário. Estudou num colégio interno em Beapendi, Minas Gerais. Ao terminar os estudos, segue, aos 17 anos, para o Rio de Janeiro, a fim de ingressar na Escola Militar. Três anos depois, abandona a idéia de seguir o militarismo. Vai para São Paulo, dedicando-se ao magistério, onde passa a lecionar Latim na Faculdade de Direito e Retórica no Instituto de Educação Secundária. Presenciou momentos importantes da História do Brasil, como a Proclamação da República e a Abolição da Escravatura. Tornou-se excelente jornalista e gramático respeitado. Publicou seus dois romances, Padre Belchior de Pontes (1876/7) e A carne (1888), inicialmente nos jornais em que trabalhava como folhetim. Por causa deles, recebeu muitas críticas pelas idéias extremamente radicais e vanguardistas, contidas no desenrolar das tramas.e foi assim que nos anos 30 numa pequena oficina , é fundado O REBATE. Foi mais ou menos assim que um grupo de macaense fundou, em 16 de abril de 1932 o jornal O REBATE. Composto a mão este jornal não se dobrava ao poder econômico da elite dos anos 30 e sofreu atentado. Jagunços pagos, como sempre na calada da noite, invadiram com paus, pedras, espingardas e bornais cheios de raiva, quebrando tudo. Durante alguns anos o jornal teve que ser impresso em outros lugares. Veio à ditadura Vargas, vieram outros governos e com eles outros dirigiram o jornal.

Nos anos 60, precisamente em 1967, José Milbis assume o jornal com um grupo jovem que leva ao jornal uma linguagem moderna, progressista de vanguarda e revolucionária.

Assumindo juntamente com estes jovens, o Neto de Julio Ribeiro que deu postura cultural e de informação séria a este jornal que hoje

É realmente um Jornal que percorre todas as paginas online com aceitação máxima de um jornal qualificado e serio. Onde todo poeta encontra um apoio e a certeza de poder fazer pesquisas confiáveis.Com um publico fiel.

Fonte de pesquisa;

História dos jornais

Jornal o Rebate e

Na História da Bandeira de São Paulo

21.2.07


O tempo me levou a lugares estranhos,

Caminhos que definiram meus dias.
Com os olhos fixos senti meus passos,
Ouvi meu coração,
Te alcancei com a mão,

Te toquei com o coração
Andei na contramão
Brinquei de irmão
Chorei com razão.

Te encontrei no Egeu,
Concretizei no atlântico
Realizei nos lençóis
O tempo definiu meus dias.

Doroty.Dimolitsas

9.2.07

Carnaval e suas Máscaras



Já usavam máscaras na Pré- História.

Quando usamos máscara, é como deixar de lado a personalidade, assumindo as qualidades do ser embutido na máscara.

O homem primitivo deixou gravado nas paredes das cavernas da Idade da Pedra. Na França foi feito descobertas em 1940 mostrando caçadores mascarados usando cabeças de animais. Estas eram uma das formas de adquirir as forças destes animais.

A primeira concentração carnavalesca se localizava no Egito, a festa eram danças e cantorias em volta de fogueiras.

Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais. Usava-se mascaras também para colocar no rosto dos mortos, auxiliando-os na passagem para o outro lado. Também usavam para a cura de doenças e os perigos nos acidentes.

A mascara era usada em civilizações, como a Grega, a Romana. Em 700 e 675 a.C., o exército Grego era bem equipado com máscaras protetoras e capacetes. O exército e os gladiadores romanos também utilizavam nas batalhas, e para desfiles nos circos e no teatro.

Os Gregos foram os primeiros a usar máscaras na arte de representar, eles eram imbatíveis, identificando o personagem e seu caráter e até os sentimentos, o ator usava varias faces. Muitas máscaras tinham caracteres de deuses e semideuses, algumas representavam reis e heróis das tragédias antigas.

O Carnaval tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo
O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C. Depois, a tradição se espalhou na Grécia e Roma.

Entre o século VII a.C. e VI d.C. Veneza Cidade da Itália conhecida por sua beleza paisagística, faz-se famosa por suas gôndolas e bailes de carnaval com máscaras maravilhosas.

Toda a cidade se envolvia, e tudo era permitido. Saíam pelas ruas com capas e máscaras, ninguém conhecia ninguém, sexo e posição social não se sabia.

Só em 1545, no Concílio de Trento, o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e cria as datas do Carnaval. O motivo da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus O cálculo é um pouco complexo.

No Brasil máscaras de carnaval expressavam mitos, crítica social e ironia em relação às dificuldades cotidianas, enfim, desejos e criatividade.

O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O primeiro registro de baile é de 1840.

Em 1899, enquanto ouvia o ensaio do Cordão Rosa de Ouro, no Andaraí,

Chiquinha Gonzaga

Compôs a primeira marcha carnavalesca intitulada Ó Abre Alas

Depois, em 1902, fez uma viagem à Europa Voltou ao BRASIL EM 1912, para assistir a estréia de "Forrobodó"

Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, antecessores das atuais escolas de samba. No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.

Em 1930, Carmen Miranda canta Ta Hí.E a marcha YÁ,YÁ,YÔ,YÔ,


3.2.07




Diretor: Frederico Barbosa

Diretor da Casa de Cultura Casa das Rosas
Av. Paulista, 37 - Paraíso - São Paulo- SP
Fone: (11) 3285-6986
Funcionamento: Aberto de terça a domingo

Nossa entrevista de hoje é com o Poeta e Diretor

FREDERICO TAVARES BASTOS BARBOSA nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 20 de fevereiro de 1961. Em 1967 transferiu-se com a família para a cidade de São Paulo, onde mora até hoje. Viveu durante alguns períodos nos Estados Unidos, nas cidades de New Haven, Connecticut, Cambridge, Massachusetts e Austin, Texas.
Cursou Física na Universidade de São Paulo. Iniciou o curso de Grego na mesma universidade. Formou-se em Letras-Português em 1985. Abandonou, após completar todos os cursos, a pós-graduação em Literatura Brasileira na USP.

FREDERICO:

PODE NOS CONTAR QUANDO E COMO

VOCÊ VEIO ADMINISTRAR A CASA DAS ROSAS?

Quando recebi o convite para administrar-la

O espaço encontrava-se fechada em dezembro de 2004

Desde o início, venho buscando propiciar à população paulista uma alternativa cultural rica em novidades e conteúdo. Assim, é lançado dezenas de cursos, exposições, shows e palestras voltadas à poesia e à prosa, com a participação de poetas e escritores.

FREDERICO: QUAL A IMPORTANCIA DA CASA DAS ROSAS PARA São Paulo?

Uma importância dupla, patrimonial. E arquitetônica.

Pois a casa das rosas é a única casa antiga visitada diariamente

Por pessoas interessadas em cultura. Com isso, formou-se um considerável grupo de adeptos da arte poética que passou a freqüentar a Casa todos os dias em busca de novos conhecimentos, e aperfeiçoamento. Tenho feito todo empenho e esforço de manter viva a poesia, defendendo o prazer sem limite de jogar com as palavras. É essa a missão do espaço da casa. Além da Biblioteca Haroldo de Campos, oferece uma biblioteca circulante, especializada em poesia, e uma livraria da Imprensa Oficial, sala de leitura, sala de exposições e diversos cursos para os interessados.
Entrada franca.

QUAL O PAPEL QUE A CASA DAS ROSAS TEM, NA FORMAÇÃO E PREPARAÇÃO DOS POETAS, QUE FREQUENTAM A CASA DAS ROSAS? Acredito que fundamental Para aqueles que estão começando, mantermos oficina, e laboratório. Permitido seu desenvolvimento poético, e para os que já estão prontos. Também tem uma importância muito grande,por oferecer espaço para apresentar Seus trabalhos, e saraus, possibilitando tornar seu trabalho conhecido.

A CASA DAS ROSAS OFERECE

CURSOS DE POESIA VARIADOS, TEATRO, CINEMA, E MUSICA.

ALEM DE OFERECER ESPAÇO PARA LANÇAMENTOS DE LIVROS, VERNIZAGENS, E QUALQUER EVENTOS

RELACIONADO A CULTURA.

TUDO ISTO É MUITO DIFICIL ADMINISTRAR?

Sim, bastante por que além de eventos quase todos os dias

Existe o cuidado com o patrimônio, a casa exige constante atenção, e cuidados

E VOCÊ COMO POETA? FALE DE SEUS LIVROS

FALE DE SEUS SONHOS

Seu primeiro livro, Rarefato, 1990), foi conssiderado por algus jornais como um dos melhores livros do ano. Seu segundo livro, Nada Feito Nada (Editora Perspectiva,1993), foi publicado na Coleção Signos, dirigida por Haroldo de Campos, e ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Nos últimos anos, seus poemas têm sido traduzidos e publicados em coletâneas de diversos países, como os Estados Unidos, Austrália, México, Espanha e Colômbia. .
Em 2000 publicou Cinco Séculos de Poesia - Antologia da Poesia Clássica Brasileira, e o volume de poesia Contracorrente, em 2001 preparou uma edição comentada dos episódios Inês de Castro e O Velho do Restelo, dos Lusíadas, de Camões e lançou o seu quarto livro de poemas, Louco no Oco sem Beiras - Anatomia da Depressão, Em 2002 publicou, em parceria com Claudio Daniel, a antologia de poesia brasileira contemporânea Na Virada do Século - Poesia de Invenção no Brasil e lançou o seu quinto livro de poemas, Cantar de amor entre os escombros,Pela Landy Editora para a qual criou e dirige a Coleção Alguidar.
Em 2004, lançou dois livros de poesia: uma antologia comemorando 25 anos de poesia, A Consciência do Zero , em parceria com Antonio Risério, o volume Brasibraseiro, que foi um dos vencedores do prêmio Jabuti.

FALE DE SEUS SONHOS

Lançar um romance, embora

Falta tempo para criação no momento,

QUAL SEU PROXIMO LANÇAMENTO?

Estou me dando um tempo, para fluir bem o que farei.

A POESIA CONCRETA E AROLDO DE CAMPOS TÊM INFLUENCIA EM SUA VIDA POETICA?

Sim muito, considero um dos maiores movimento da Historia Literária

NA CASA DA HENRIQUE SCHAUMANN VOCÊ TAMBÉM ADMINISTRA?

Sou Curador da Biblioteca. Quer dizer, o seguinte,

Escolho os cursos, os livros, eventos indicando pessoas, palestras etc.

QUAIS AS DIFICULDADES MAIS COMUNS AO ADMINISTRAR UMA CASA COMO ESTA?

Varias dificuldades, inimagináveis, como falta de dinheiro, apoio reformas, usando muita criatividade para transformar-la no que é hoje.

Foi quase um milagre. Organizar um local para a cultura no Brasil.

Um dos cursos da casa das Rosas é o Rascunho,entre tantos outros.
















Sarau na casa das rosas















Membros dos cursos do Rascunho na casa das rosas