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31.7.08

Poeta JüJü Martins




JüJü Martins é uma das Compositoras:
da Mocidade



Jussara,


nome artístico jÜjÜ Martins,
bacharel em direito,pela UNIP em 2008.
Por enquanto atuo na área do trabalho e direito autoral.

Mas ... Atuo tb em várias áreas da arte – Poesia, Música,Samba Enrêdo e Teatro, nas quais sou respectivamente:

Poeta, vocalista,compositora,letrista e arranho um cavaco,Iluminadora e administradora.

No orkut, tenho duas comunidades litero-artísticas, a saber:

1 - Com que verso eu vou ? – que promove eventos culturais, estimulando e incentivando os parceiros na efetiva agitação cultural da comunidade.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19009099

2 - Portal dos Poetas,que visa juntar os artistas para uma interação dessas artes.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=24537152
Cujo objetivo é formar parcerias poeta-musico-teatrais

Bem, por enquanto é só...
Saudações Poéticas.jÜjÜ Martins: POETAR É PRECISO !!!



Pra Te Apaixonar!
Ah! Meu desejo, de novo te vejo,
na minha janela, soprando ensejos,
pra me bolinar!

Sabendo que mexe
em paixões vizinhas,
que dão muitas linhas,
pra me provocar!

E louco valente, avança demente,
Sacode, atraente, rumores ardentes,
Pra me Instigar!

Vestido de Cores, tocando tambores,
exalando odores, coração dá flores,
pra me palpitar,

Sambando quadrado, rebola danado,
no peito aguçado, explode assanhado,
pra me balançar,

Nas ondas brincantes,
rolando cantantes,
em sons delirantes,
borbulhas dançantes,
até me esgotar!

E ai exaurida, quem sabe, vencida.

24.7.08

Filosofia - Colaboradores (coordenado Por Virgínia Fulber)






Sou licenciada em Biologia, com mestrado em Filosofia, doutorado em Ciências e pós-doutorado em Educação. Daí minha dificuldade em efetuar minha trajetória em apenas um campo do saber, desde que o entrelaçamento oferece um mosaico colorido, com fios cintilantes e franjas que se emaranham em labirintos. Sou facilitadora das redes de Educação Ambiental, com diversas experiências nacionais e internacionais. Academicamente, minha atuação tem sido na filosofia da arte, com ênfase na fenomenologia e sociopoética; e nas horas de delírio, arrisco-me à aventura das poesias e haikai. Sou movida pelo surrealismo, em especial meu preferido René Magritte, mas para além da escola da arte, aceito o surrealismo como um movimento social que orienta minhas escolhas e opções de vida.

Como em Manoel de Barros, o Caracol influencia meu desejo de ‘gosmar’ sobre o texto. Nosso poeta surrealista endoidece palavras, cria verbos e alucina compreensões. A incompletude, para Manoel, é a dádiva humana de sempre buscar significados que não sejam tão óbvios. Estamos perdendo, entretanto, a morosidade para mastigar as palavras nesta era corrompida da MacDonalditização. Fast food, delivery, e-mail e login (entre tantas outras palavras anglo-saxônicas) invadem nossas ‘mailboxes’ como se a informação instantânea fosse a chave para o sucesso.

Sob o imaginário de que era preciso ‘conscientizar’ as pessoas com informações, como se tivesse alguém poderoso de um lado ensinando o ignorante na outra ponta, a educação ambiental foi (ainda é, infelizmente) orientada como se somente o comportamento individual bastasse à sustentabilidade planetária. Esqueceu-se a dimensão política do ecologismo, em arenas tensivas de disputas, para acolher o projeto neoliberal do isolamento. Prateleiras de livrarias são recheadas de títulos de auto-ajuda, ou de como os ricos ensinam seus filhos, no esoterismo que se exterioriza no visível momento de enriquecimento, pois não há tempo para terapias morosas. O terrorismo de Ford e Taylor, retratado em ‘Tempos Modernos’ de Chaplin, anunciava o movimento frenético da globalização econômica, aguçado pela máquina virtual do capital de giro. VELOCIDADE parece ser o mote do ‘marketing’ em marcha, ao invés da DIREÇÃO às mudanças necessárias.

Se para alguns os ecologistas são ‘fundamentalistas da caverna’, pois renegam os processos acelerados do desenvolvimento e condenam a humanidade a viver na primitividade, para o naturalista Edward Abbey o crescimento visando puro lucro revela a ideologia das células cancerosas. Sem nenhum saudosismo banal, recupero Paul Lafargue, então genro de Karl Marx, porém que não esteve à sua sombra, mas à luz de todo seu direito à preguiça. Na tentativa de romper com o tempo unidimensional do capital, Lafargue elogiava o ócio do trabalho; e ainda que sua história relacione-se muito mais com a redução da jornada da classe proletária, é óbvio que a panacéia paquidérmica acelerada é válida até os dias atuais.

No âmago da minha contradição, todavia, o ecologismo tem pressa! E o sistema universitário de avaliação coaduna com a carne e nervos da burguesia: ‘publique ou pereça’! Quiçá, então, seja possível um movimento de entremeio, que promova o trabalho na dureza da casa de um Caracol, flexibilizado pela moleza de seu corpo. Que a pressa, afinal, não seja tão inimiga da perfeição, e que dê tempo para se viver poeticamente, abdicando o calendário linear de Chronos à recuperação de Kairos, um outro deus grego, que mensurava o tempo pelas batidas do coração. E que do ritmo ainda incompleto, renasça um Caracol híbrido adepto ao movimento circular da alimentação vagarosa (slow food), proporcionando uma temporalidade para se mastigar neologismos, metáforas e símbolos, sem negligenciar a azáfama de um ambiente deteriorado pelas visões meramente consumistas. Na tessitura existencial, talvez seja possível atender a emergência sócio-ambiental com direito à indolência para degustar o surrealismo, o vinho, a música e a paixão.

Caracol Ecologista
Michèle Sato

Será o ambiente…
uma paisagem da geografia;
uma vida da biologia;
uma práxis da pedagogia;
e um olhar da filosofia?

Lá, onde o azul toca o verde
na poeira das estrelas e no cheiro das gramíneas
uma lenda se move e um mito se abre
na estação propícia que a terra acaricia

Diálogos Fecundos, Espontâneos, Mágicos...

No aceitar a pressa
para florescer no ócio
na sensível escolha
que amanhece sem teto
e adormece sem chão
no tempo que vaza
na incerteza do alicerce
na memória do amor

Assim o Caracol caminha
protegido em sua dureza
sorrindo em sua moleza
para que o ardor da promessa
seja o acalento da esperança

14.7.08

Asclépio e o Santuário de Epidauro

Texto da Professora e poeta Solange Firmino




Quando surgiram teorias para explicar o funcionamento do corpo humano e as doenças na Grécia Antiga, Hipócrates se tornou o médico mais famoso. Mas a medicina grega mais antiga era baseada na mitologia e na religião, e associava as curas a diversas divindades. Havia vários santuários dedicados às divindades médicas, onde os devotos se encaminhavam à procura de ajuda divina para problemas de saúde. O mais popular centro de cura era o santuário de Asclépio.

Asclépio era considerado filho de Apolo com a mortal Corônis. A jovem traiu Apolo durante a gravidez e foi morta por uma flecha de Ártemis, a pedido do deus. O filho foi retirado do ventre da mãe e levado ao centauro Quíron, o grande educador dos heróis e médico magnífico. Com o melhor mestre, Asclépio se tornou tão capaz na arte de curar que passou a ressuscitar os mortos. Hades se queixou com Zeus, pois seu reino ficaria vazio. Por tentar alterar a ordem natural do mundo, Zeus fulminou Asclépio com seu raio, mas em reconhecimentos ao seu trabalho, consagrou-o entre as divindades.

Os santuários espalhados pela Grécia eram muitos prósperos, recebiam muitos visitantes durante o ano, e alguns tinham suas especialidades. Olímpia abrigava disputas atléticas e Delfos era famoso pelo Oráculo de Apolo. O santuário de Epidauro destinava-se a realizar os rituais de cura de Asclépio. Acreditava-se que o próprio deus habitava no templo ou morava nele durante um período do ano. O santuário reunia edificações como monumentos, bibliotecas e teatros. O teatro de Epidauro, construído no século IV a.C., é famoso até hoje como o mais bem conservado da antigüidade e também devido à famosa acústica para aquela época.

O devoto que chegava ao santuário oferecia um sacrifício ao deus. Depois de se purificar com banhos, adormecia e aguardava a cura chegar pelos sonhos, processo chamado de incubação. O deus aparecia no sonho e tratava pessoalmente o doente, ou sugeria um tratamento, como banho, plantas medicinais, entre outros anunciados pelos sacerdotes que ajudavam na interpretação dos sonhos. Asclépio recebia importante ajuda das filhas sempre jovens Panacéia, a cura, e Higiia, a saúde. Panacéia para nós tem o sentido de “remédio para todos os males”. De Higiia deriva a palavra higiene, que abrange as práticas para uma boa saúde.

No santuário do deus da nooterapia (cura pela mente) primeiro se curava a mente. Havia cura quando havia metánoia, que é a transformação de sentimentos. Como as doenças eram praticamente psicossomáticas, as causas delas eram principalmente mentais, por isso o método terapêutico era espiritual. Durante o processo de cura havia visitas a lugares como o Odéon, teatro onde se ouvia música, poesia e dança, atividades que tinham efeito terapêutico imediato sobre o corpo e a alma. Havia ainda o Estádio para as competições e o Ginásio para exercícios físicos. O santuário oferecia todo um conjunto espiritual e cultural que visava à catarse.

Também fazia parte do santuário um labirinto misterioso que guardava a serpente, animal com presença obrigatória nos santuários, entre outros motivos, pelo poder de renovação da vida, conferido pela sua troca periódica da pele. Conta a lenda que uma serpente apareceu no caminho de Asclépio e se enrolou na vara que ele trazia. Depois que matou o animal, apareceu outra serpente, que trazia na boca uma planta com a qual ressuscitou a morta. O simbolismo desse acontecimento foi a revelação das virtudes medicinais para Asclépio, e a origem do bastão emblemático da Medicina. Embora algumas entidades tenham adotado o caduceu de Hermes, com duas serpentes enlaçadas em um bastão com duas asas, o símbolo da medicina desde Asclépio é composto de um bastão com uma serpente enlaçada, e era assim que constava nas representações que fizeram dele.

4.7.08

Aniversario de 12 anos de Blocos online e o lançamento do livro Fotografia de descasamento

Esta semana em São Paulo na casa das Rosas, foi possível a exibição de vários talentos.



Poetas no Palco

Nando Tavora



A festa no dia 28 de junho na Casa das Rosas que foi um grande sucesso, todos onde poetas, cantores, músicos e dançarinos,
na festa em homenagem ao site blocos online de Leila Miccolis e Urhacy Faustino que completa 12 anos no ar,




também o lançamento do livro de Bilá Bernardes
FotoGrafia de DesCasamento,



Obras de arte de Patty Silva com sua linda exposição



O Filme do produtor Herbert Torres O AGENTE KENNEDY, Um filme produzido com muito carinho e com muitas dificuldades financeiras.
O filme exibe todo talento e qualidade de nosso grande produtor Herbert Torres, Cidadão de Maceió, que produz um trabalho para o Mundo.





Matheus e seus amigos os garotos que formam o grupo “Concerto de Rua”.



O jovem Léo um grande talento que canta e toca no violão, deixou claro que só precisava de uma chance.
Segue as fotos.