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26.2.09

A nossa convidada de hoje é uma grande Pianista


Raquel Crusoé Loures de Macedo Meira
Montes Claros, Minas Gerais, Brazil
Natural de Montes Claros. Curso Técnico de Piano, de Educação Artística e Pedagogia da Música no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez, Bacharelado em Piano e Licenciatura Plena em Música no Conservatório Brasileiro de Música(Rio de Janeiro);Pós-graduação em Artes(São Paulo) e Mestrado em Ciências da Educação Musical em Havana-Cuba. Aperfeiçoamento técnico e alta interpretação pianística com os professores Marina Lorenzo Fernandez, Pedro de Castro, Sérgio Magnani e Miguel Ângelo Proença. Como pianista, participação em Recitais, Música de Câmara, Ópera e Musicais. Como docente,palestras, simpósios e cursos de extensão em vários países. Atividades no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez :professora de piano, percepção musical, regência,folclore;Coordenadora do Curso de Piano,Diretora do Projeto " Acêrvo da Memória Cultural de Montes Claros " , tecladista do Coral Lorenzo Fernandez e Diretora Cultural. Na UNIMONTES:Professora fundadora e Vice-Diretora da Faceart - Faculdade de Educação Artística(hoje Cursos de Artes),Coordenadora Cultural, Membro do Conselho Universitário e Chefe do Departamento de Artes

O FAZER MUSICAL EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Raquel Crusoé Loures de Macedo Meira e Gauto


(Curso de Capacitação para Docentes da Educação profissional da Área de Artes
PROEP - CAPES)



1.Introdução

A conceitualização e ativação da música, constituem a essência das “Oficinas do Fazer Musical”. Baseadas na realidade social e cultural dos educandos e na pedagogia contemporânea, constituem uma via de capacitação dos arte - educadores, aplicável ao mesmo tempo como modelo para a educação musical nas escolas.
A educação brasileira se encontra em um processo de reforma que tem como referência a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1996. No campo das artes, este processo de reforma significa a transição para um ensino mais especializado. A Educação Musical tem encontrado grandes dificuldades em sua aplicação. Os professores que lecionam Educação Artística ou Artes nas escolas, têm uma formação polivalente e, na prática, geralmente adotam uma postura tradicionalista, postura esta que limita a formação integral dos educandos. Frente a esta problemática, as “Oficinas do Fazer Musical” buscam encontrar caminhos, que permitam aos profissionais da arte, aos docentes, a utilização dos Parâmetros Curriculares como referencial de qualidade, baseados na realidade sócio - cultural brasileira e na pedagogia musical contemporânea.


2. Evolução histórica da Educação Musical nas escolas brasileiras

No estudo da evolução histórica da Educação Musical nas escolas brasileiras,sempre se nota a presença muito forte do Estado, ao conduzir e influenciar a ação pedagógica dos professores de Arte.
Na música, o maior representante desta tendência autoritária se situa no chamado Estado Novo, no governo de Getúlio Vargas, quando o “Canto Orfeônico”, com a proposta de Villa Lobos, difundiu idéias de coletividade cívicas e nacionalistas.
Há que se reconhecer a importância de Villa Lobos, naquele momento histórico. Foi a forma que ele encontrou de manter acesa a chama da musicalização nas escolas, pois induvidavelmente, os anos 30 e 50 foram muito importantes para o ensino musical.
Também Sá Pereira e Liddy Mignone alcançaram projeção com uma metodologia baseada nos métodos pedagógicos musicais europeus – a “Iniciação Musical”.
Enquanto o Canto Orfeônico buscava a organização das vozes em coro, através do guia prático de Villa Lobos, Sá Pereira e Liddy Mignone organizavam os sons dos instrumentos de percussão através das bandinhas rítmicas. Não se trata de avaliar se o “Canto Orfeônico” ou a “Iniciação Musical” são métodos de musicalização eficazes em nossos dias. Estas metodologias refletem o caminho percorrido pela música em nossas escolas, em uma determinada época, quando o método era fundamental em toda atividade pedagógica. Hoje, o Canto Orfeônico, criticado por seu caráter cívico - poético, onde os alunos eram agentes passivos, e a Bandinha Rítmica, por sua rigidez, naquela época foram as formas encontradas para se fazer música nas escolas. Importante ressaltar que alguns dos princípios de tais métodos, como o canto coral e a prática instrumental, devem ainda ser utilizados e reconhecidos como de valor real e inquestionável na formação da personalidade do indivíduo no processo da musicalização cidadã.
Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases substituiu o Canto Orfeônico pela Educação Musical. No entanto, a música nas escolas viveu outro período mais difícil, com o golpe de Estado de 1964, assim como também com a repressão dos anos 70, quando consequentemente aconteceu o exílio de artistas e intelectuais, o que criou um clima muito desfavorável para o fazer artístico geral.
Com a criação da Educação Artística – Lei de 1971, a Educação Musical sofreu um golpe em sua estrutura, pois viu a sua autonomia entrar em decadência ao ser considerada uma atividade educativa e não disciplina, tratando assim, de maneira indefinida, o conhecimento. Um só professor teve que garantir um programa de estudos polivalente, o que quer dizer que o mesmo professor tinha que dominar todas as áreas artísticas. Cada professor mesclava um pouquinho de cada arte e afinal, não aprofundava em nenhuma. O resultado foi contraditório e paradoxal: professores não preparados para o domínio das várias linguagens.
É importante compreender a diferença entre a livre expressão do Movimento Escolinha de Arte (MEA – 1948) e a proposta empobrecida que marcou o ensino de Arte nas escolas dos anos 70, como conseqüência da LDB 5692/71.
O Movimento Escolinha de Arte – MEA, foi inaugurado no Brasil em pleno Modernismo de pós guerra, foi um reflexo da tendência expressionista e representou a possibilidade de ruptura com o academicismo. Outro fato que diferencia a livre expressão do MEA com a dos anos 70, é o fato de que, no primeiro caso, havia uma fundamentação, estudo e pesquisa, baseados nas idéias de Herbert Head (filósofo inglês da educação) e em Lowenfeld y Brittain (Desenvolvimento da Capacidade Criadora) e no segundo, a fundamentação tinha como base, a tendência tecnicista (fragmentação do conhecimento).
Com grande defasagem de tempo, chegaram as propostas de Educação Musical fundamentadas na Música Contemporânea, quando então surgiram também as Oficinas de Música. As possibilidades sonoras se ampliaram. Se antes a música nas escolas regulares era desenvolvida através da organização de vozes e dos instrumentos de percussão, surgiram a partir de então, novas formas de organização de sons ainda não explorados e, contrariando o que alguns pensam, tanto a Música Contemporânea como a Oficina de Música possuíam e possuem propostas muito bem estruturadas e definidas para se fazer música.
Esta ampliação das fontes produtoras de sons, surgiu com o estímulo dos compositores contemporâneos que, descobrindo outras possibilidades sonoras a partir dos instrumentos tradicionais, investigaram também a paisagem sonora, construíram novos instrumentos ou simplesmente lançaram mão de outros materiais sonoros e assim, ordenando estes “outros sons”, criaram novas oportunidades e novas sonoridades musicais. Segundo o compositor e pedagogo canadense Murray Schaefer, “.... agora é missão do educador musical, estudar e compreender teoricamente o que está acontecendo em todas as partes da paisagem sonora mundial”.
Apesar de consideradas por muitos como “sonoridades não harmoniosas, não musicais e não organizadas”, ressalta-se que tais considerações são produtos das dificuldades naturais de aceitação de uma nova estética que se diferencia em alguns aspectos da música tonal e modal e que demandam um intenso trabalho de percepção e seleção de sons. Para fazer música é necessário colocar em ordem os sons descobertos e explorados. O trabalho do professor é muito importante, porém na maioria das vezes, são as posições políticas que determinam as diretrizes educativas musicais nas escolas. Com isto, os educandos são os mais prejudicados por não poderem opinar, não por incapacidade, mas sim, por falta de espaço e de sensibilidade do sistema administrativo.
Em 1996, com a LDB, foram abertas novas perspectivas para a educação em Artes nas escolas, pois a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais, volume Artes, pág. 27: “com a polivalência, as linguagens artísticas deixaram de atender às suas especificidades, constituindo-se em fragmentos de programas curriculares ou compondo uma outra área”.
Novas perspectivas surgem para as quatro áreas do fazer artístico: música, dança, artes visuais e teatro. Porém, porque ainda não aconteceu a tão esperada educação musical escolar? Como se pode chegar a esta nova realidade se os seus professores necessitam de uma preparação?
Ainda nos Parâmetros Curriculares se observa que existe uma preocupação do Governo em resgatar a música nas instituições escolares pois música e cultura traçam o perfil da nova Educação Musical e o “Fazer Musical” com seus alunos, abre novas perspectivas para o Professor.
Se reconhece a necessidade urgente de uma transformação no processo pedagógico em Artes: a Lei exige que o ensino seja encaminhado para a formação de cidadãos sensíveis e educados artisticamente, quando se estabelece o desenvolvimento e a oportunidade para que os alunos possam participar ativamente como agentes, intérpretes, compositores, improvisadores e produtores em artes, dentro e fora de aula.
Lamentavelmente os professores, por falta de uma preparação adequada, e os dirigentes escolares, por comodidade e/ou desconhecimento desta nova realidade, impõem as chamadas “aulas de Arte” ou aulas de “Educação Artística”, aos moldes tradicionais, meras apresentações em festinhas que obedecem ao calendário cívico - escolar.
A mudança é urgente e a atualidade deste Curso de Capacitação é o fato de que, as Artes como parte do currículo escolar, necessitam de profissionais capazes de atender esta exigência, bem como de dirigentes escolares conscientes desta situação, pois de acordo com o Parecer CNE/CEB n 16 de 05/10/1999, “ (...) em Educação Profissional, quem ensina deve saber fazer. Quem sabe fazer e quer ensinar deve aprender a ensinar”.
Tal formação é reiterada no Artigo 17 da Resolução CNE/CEB n 04 de 08/12/1999: “(...) a preparação para o magistério na Educação Profissional de nível técnico se dará em serviço em cursos de licenciatura ou em programas especiais”

19.2.09

Carnaval

Hoje eu vou falar de carnaval, falar um pouco
O Carnaval é uma festa popular em vários países e regiões, e antecedem o início da Quaresma,de origem incerta, no latim medieval dizem, carnem levare ou carnelevarium, significando véspera da quarta-feira de cinzas, quando começava abstinência de carne durante os quarenta dias que os católicos não podiam comer carne proibidos pela igreja .
Chiquinha Gonzaga, Carmen Miranda, Pixinguinha, e Noel Rosas e tantos outros
Unidos , transformaram a avenida os Sambas cantados por Aracy de Almeida na avenida brilhou.
E Pixinguinha o grande pai da musica e do choro o gênio que o mundo conquistou ,
Lembrava Chiquinha, sons africanos, choro e estilos Europeus.
Dos grandes estilos Pixinguinha tirava novas canções ,e marchas de carnaval, chorinhos. Criança prodígio, Violino Cavaquinho,Flauta, saxofone, de tudo ele entendia, nosso amigo voltou da Europa completamente Inovado com o jazz americano e a musica Européia .
Dora Dimolitsas

13.2.09

Festa comemora os 45 anos do bairro do Jabaguara


Jabaguara foi oficialmente criado por um decreto publicado no Diário Oficial do
Estado de 17 de janeiro de 1964, um bairro novo com apenas (45 anos) porem nos arquivos da Biblioteca Paulo Duarte, funcionando no centro Cultural Jabaguara.
E no Arquivo Histórico Municipal registram a emancipação em 28 de fevereiro de 1964
A região é porem habitada desde o século XVII, era uma mata que servia de abrigo para índios, e negros escravos fugitivos, servia também como ponto de descanso para quem viajava para Santos.
A denominação Jabaquara vem do Tupi Guarani YAB-A-QUAR-A, que significa rocha e buraco era também procurado por fazendeiros e sitiantes que se estabeleceram plantando e criando comercio.
No final do século XIX a região foi realmente popularizada.A prefeitura estalou logradouro publico, o Parque do Jabaquara,usado para passeios e piqueniques foi criado os trilhos dos bondes, em 1930, o Aeroporto de Congonhas, em 1940, ajudou bastante no desenvolvimento do bairro.
Com a Construção da Paróquia de São Judas Tadeu, em 1940 moradores novos foram chegando varias residências antigas foram tombadas e restaurados, o projeto CURA Comunidade Urbana de Recuperação Acelerada transformou o Jabaquara em área piloto.
O local abriga o Acervo da Memória do viver Afro-Brasileiro que reúne bastantes objetos relacionados à presença dos negros em São Paulo. O Sítio da Ressaca foi construído no século XVIII e tombado no ano de 1972 está aberto diariamente para visitação ao lado do Centro Cultural do Jabaquara, conforme inscrições na entrada .
O Ressaca tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional manteve seu uso rural até 1969, quando o restante da área sofreu sua última desapropriação para a construção do metrô em 1978,
O Parque Lina e Paulo Raia fica em local próximo à Estação Conceição do metrô e foi inaugurado por volta de 1980, graças a Comunidades Urbanas de Recuperação Acelerada). Projeto CURA A Escola de Iniciação Artística, que atende crianças de 5 a 12 anos, faz parte das instalações do parque.
Quando começaram as obras do metrô de São Paulo. Ficou determinado que a primeira estação da linha fosse a estação Jabaquara, inaugurada junto a outras 6 estações em 14 de Setembro de 1974. O distrito ainda abriga outra estação metroviário Estação Conceição posterior a Jabaquara.
Três anos depois, em 2 de Maio de 1977 foi inaugurado o Terminal Rodoviário Intermunicipal Jabaquara, que por sua localização ao sul da cidade é ponto terminal com destino ao litoral sul paulista.
Tudo contribuiu para o desenvolvimento populacional da região.
A parte comercial também foi desenvolvida e atualmente a região conta com, no mínimo, dois pólos comerciais importantes: O Centro Empresarial do Aço e a sede do Banco Itaú.
Existem bastantes atividades Culturais na região entre elas


Uma peça Do Diretor Igor Bartchewsky chamada a Terra de um sonho Cidadão esta peça resgata no palco toda História do bairro
Desde as violências sofridas pelos índios a chegada dos negros que fugiam da escravidão até os dias atuais, conheçam a peça exibida no Céu do Jabaquara



OFICINA DE ATORES, FIGURANTES E ELENCO DE APOIO DE IGOR BARTCHEWSKY

Fones: (13) 33242002 81125616 (11) 81715754

Videoclipes: www.youtube.com.br Digitar: oficinadeatoresib

E-mail: proeducultural@hotmail.com Site: www.educultural.hpgvip.com.br

O PROJETO

Oficina de Atores, Figurante e elenco de apoio de

IGOR BARTCHEWSKY

5.2.09

Diógenes Pereira de Araújo





È Um Poeta que transita no Orkut
Procurando levar ensinamentos através de comunidades no Orkut
Criou as comunidades Escandir para transmitir o conhecimento
Escandir
crescimento.
O Livro ESCANDIR tem bibliografia e ISBN. Nº do ISBN do livro ESCANDIR: 978-85-907639-0-1.
A REMESSA do livro se fará por Registro Postal (módico) e o custo se inclui no preço do livro.
Livro de Diógenes Pereira de Araújo


Veja seus relatos.

MEUS PROPÓSITOS
Uma pessoa que acredita haver um caminho:
um caminho para a construção de uma vida melhor
de um país melhor; tal caminho deve ser trilhado sob a bandeira
da sensibilidade.
Pode se fazer um diagnóstico simples do mundo:
"falta sensibilidade".Maior sensibilidade poderá ser, pois, a terapia.
Segundo minha atuação tal sensibilidade se liga, também para meus propósitos,à palavra e mais particularmente,
a poemas que escrevo;

tais poemas, além do sentido (claro),
tem o ritmo dos decassílabos,- em sua grande maioria - acentuados
na sexta e na décima sílabas tônicas;logo meus poemas pedem leitura
em voz alta e/ou escansão manual,ou seja, contar as sílabas
com o acompanhamento da marcha dos dedos,
de uma, ou das duas mãos, ou começando em uma das mãos
e continuando com a outra. É o escandir.
Meus poemas convidam as pessoas a ir um pouco mais adiante além do ver, para interagir com os poemas: uma integração do ser na ontologia humana: espírito, alma e corpo.

O ESCANDIR possibilita viver mais intensamente
o AGORA, o momento presente.
Difícil?
Não: Desafiante.
Pesquiso em função deste trabalho.
Razão pela qual sobra pouco tempo para ler outras coisas -compreendam-me!-;só leio - poucos (poemas ou prosa) - textos de pessoas amigas buscando ler a pessoa.
Tenho essa idéia fixa:
apelar para a construção de um país mais decente,com maior cidadania,
cidadãos conscientes (de si primeiro)com esperança
de ser alguém que fez diferença porque existiu,coisas assim.
De leve, como se diz. Para se escandir um poema não é necessário escrever poemas com métrica, sílaba tônica e rima.


ESCANDIR, EDUCAÇÃO - auto-educação
Existe educação que não seja auto-educação?
Existe disciplina mais eficaz que a autodisciplina?
Tendo em vista que o escandir se praticou na Grécia com o objetivo de educar, podemos dizer que o escandir favorece a educação, auto-educação.
--- A Filosofia Grega se origina dos poetas gregos. (Theobaldo Miranda Santos).
--- O ser humano não é uma animal fazendo uma experiência espiritual, mas um ser espiritual fazendo uma

ESCANDIR é ATITUDE.

ESCANDIR: ler poemas com métrica e sílabas tônicas em voz alta e/ou ir conferindo a quantidade de sílabas com a marcha dos dedos, de uma só mão ou das duas.
ESCANDIR. Não se trata de aumentar o conhecimento, mas de pequeno exercício, atividade lúdica... Brinquedo. Brinquedo é coisa de criança, todavia Jesus disse que "quem não for criança não entra no Reino dos Céus". Ser criança é estar sempre em crescimento. Brincar favorece ao.

DESAFIO: navegar para dentro de si

Trata-se, o “navegar! para dentro de si, de uma alusão às grandes navegações lusitanas, especialmente a de Cabral.
As grandes navegações e também esta irão em busca de bens, enfrentando os riscos de uma “navegação”.
Das 13 naus da expedição de Cabral apenas 4 regressaram ao Tejo, mas trouxeram bens entre os quais a “descoberta” de novas terras, já descobertas por ingleses, holandeses, belgas... No nosso navegar para dentro de si talvez se descubram já descobertas por outrem, não porém, por nós mesmos.
O desafio aqui proposto o escandir versos decassílabos, sonetos, em sua maioria.
Escandir é:
destacar bem na pronúncia, as sílabas de um verso, especialmente as sílabas tônicas, 6ª e 10ª, no caso dos chamados decassílabos heróicos, e/ou decompor um verso em seus elementos métricos, com a marcha dos dedos, de uma das mãos ou das duas; das duas ao mesmo tempo ou em seqüência.
Postarei, o soneto “SEMENTES DE BELEZA” que se tem postado em várias outras comunidades para a finalidade do escandir.
Ao se escandir o poema através da leitura em voz alta é nossa voz que propiciará a navegação trazendo algo de dentro para fora, possibilitando uma maior auto-reconhecimentos e maior conhecimento de nós mesmos; nossa voz revela algo de nosso caráter; os sentimentos e as emoções que estamos vivenciando, bem como medo, ressentimentos, mágoas, recalques...

As duas formas do escandir possibilitam uma envolvimento maior com o poema.
Ao se escandir o poema com a marcha dos dedos se possibilita um envolvimento maior e integral do poema, não só o envolvimento dos dois lados do cérebro, mas também de nosso ser integral: espírito, psique e corpo.

CONVITE
Proponho um desafio;
LER o soneto
SEMENTES DE BELEZA - EM VOZ ALTA –
e postar que o fez, dentro do tópico D E S A F I O -
na comunidade > ESCANDIR, Diógenes? Eu apoio.
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=23299004&tid=25824766451114627
peço, ainda, repassar para pessoas que colaboresm: melhorar as pessoas, ainda que um pouquinho, significa melhores ações, inclusive, se for o caso, preservar o meio ambiente.
Conto com Você.


EPOPÉIA BRASILEIRA

Estamos escrevendo uma Epopéia:
a Epopéia da Pátria Brasileira;
vai sendo escrita pela Pátria inteira.
De modo algum será a prosopopéia

escrita por um só, desta maneira,
unindo-nos em torno de uma idéia,
muitos de nós fazendo a sua estréia
"de leve", assim se diz, de brincadeira

nós vamos fazer parte da cadeia
de escrever trovas e onde uma termina
alguém começa outra; há a ação divina

que anima a elevarmos a candeia
da luz de cada qual; com união
daremos luz a toda esta nação.

Diógenes Pereira de Araújo


Aposentei-me em agosto de 1986.
"Que fazer a mais por este país?" um pensamento de muitos.
Consciente do poder da palavra, pela qual seremos julgados, não futuramente, mas a partir da própria emissão da palavra e acreditando que a palavra poética tem ainda maior poder, achei que o soneto poderia ser um instrumento de mais conscientização, motivação e formação do povo, pois algo já tinha como certo: a melhoria do país só poderá acontecer a partir da melhoria da todos e de cada um ou a partir de pequeno esforço de todos e de cada um.
Comentei com um amigo este projeto.
- Se Você vender seu peixe, Você muda o Brasil... só que poderá levar 1000 anos.
- Concordo, mas se Você me apoiar poderá levar 500 anos.
Dei início, escrevendo, em 16.12.1992.
Bem, temos aqui na comunidade ESCANDIR já quase 400 colaboradores.
A partir do raciocínio sobre o tempo para melhorar o país, com 400 pessoas isto poderá ocorrer em 2,5 anos.

Ilusão? Utópico talvez, mas não ilusão.
Meu convite inicial era o escandir.
Escandir, verbo transitivo (Aurélio:
1. Decompor (um verso) em seus elementos métricos.
2. Destacar bem na pronúncia as sílabas de (um verso) ou de (uma palavra).
Vou colocar uma pergunta que alguns poderiam sentir vontade de colocar:
¿ Que efeito pode ter na pessoa o ato de escandir?
Antes de responder vou colocar outras perguntas:
¿ Que efeito poderia ter na civilização a brincadeira começada por alguma criança autóctone da África ou da Índia ficar chutando um coco para lá e para cá?
Já sabem: o futebol.
¿ No que poderia se tornar a prática proposta por um professor de educação física, num dia chuvoso, a seus alunos, de ficar atirando uma bola tentando acertar um cesto de pêssegos?
Já sabem: o basquetebol. Basket, em Inglês é cesto.
Bem, minha proposta é algo prático: o manuseio de versos, no escandir.
Se nós conseguíssemos ser tão fiéis no uso de palavras quando seria desejável que fôssemos, isto já seria suficiente para provocar uma revolução no comportamento e uma influência magnífica em toda comunidade.
Se não usássemos nenhuma palavra para fazer fofoca, para reclamar, para julgar, para condenar, isto seria apto a mudar nossa vida e de todos que agissem assim.
Se usássemos cada palavra, oral ou por escrito, dentro de um sentido de seternidade, como se fosse a primeira e a última de nossa vida, tudo seria melhor.
Que bom seria, mas não é fácil, voltemos, pois ao escandir.


Teoria do Conhecimento na Idade Moderna:
A primeira revolução Científica trouxe várias mudanças para o pensamento, dentre as quais podemos destacar a mudança da visão teocentrista (Deus é o centro do conhecimento), para visão antropocentrista (o homem é o centro do conhecimento).
Afinal, o que Conhecimento?
Objetivo deste artigo é construir com o leitor um breve entendimento, através da história, sobre a compreensão das influências de várias teorias do conhecimento estabelecendo parâmetros de avaliação, critérios de verdade, objetivação, metodologia e relação sujeito e objeto para os vários modos de conhecimentos diante da crise da razão que se instaurou no século XX e que há de se prolongar neste presente século, através dos desafios da construção de uma ética normativa compatível com as evoluções das descobertas e do conhecimento no campo científico. Começamos por conceituar o conhecimento: Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer. Na Grécia Antiga temos várias visões e métodos de conhecimento:

encontrei este artigo na internet no mundo dos filósofos e o achei bem apropriado