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30.7.09

Inauguração do Novo Museu da Acrópole





No dia 20 de junho será inaugurado oficialmente o Novo Museu da Acrópole em Atenas. O prédio que abriga o novo Museu foi projetado pelo arquiteto Bernard Tschumi e custou 130 milhões de euros. A expectativa é de que o museu seja visitado por mais de dois milhões de visitantes cada ano. O Museu, cuja arquitetura foi baseada em concreto e vidro, situa-se aos pés da Acrópole e permite aos visitantes contemplar a rocha sagrada e ao mesmo tempo as esculturas e as peças exibidas. O último andar, todo ele revestido de vidro, permite ao visitante contemplar as esculturas do Partenon sob a luz natural da Grécia e ver ao mesmo tempo o templo no alto da Acrópole.

O Ministro da Cultura da Grécia, Antonis Samaras, pretende transformar a inauguracao do Museu em um evento cultural internacional, que se estenderá por três dias, com convidados oficiais de todo o mundo, reis, governantes, jornalistas, diretores de museus e membros de comunidades científicas. Representantes do Comitê Brasileiro para a Reunificação das Esculturas do Partenon comparecerão a cerimônia de inauguração do Museu no dia 18 de junho, como convidados oficiais.



O Retorno das Esculturas do Partenon para a Grécia

As esculturas do Partenon são um conjunto magnífico de artefatos em mármore do templo da deusa Atena, situado no alto da Acrópole de Atenas na Grécia. Estas esculturas são parte integrante do conjunto arquitetural do monumento, o qual possui beleza e importância únicas para a humanidade. O monumento foi agraciado com o título de Patrimônio Mundial pela Unesco e é reconhecido por todos como o símbolo maior da liberdade e da democracia, pois ele representa os ideais humanísticos que estavam em voga na época de sua construção, no auge do séc. V a.C., que constituem a base do pensamento ocidental.
A campanha para a Reunificação das Esculturas do Partenon tem como objetivo reunir no Novo Museu da Acrópole de Atenas todas as peças arquitetônicas e esculturais do monumento que encontram-se em outros museus, para que elas possam ser visi tadas e também estudadas em conjunto e no seu contexto original, com uma visão plena do monumento, oferecendo assim uma oportunidade para que os visitantes tenham uma experiência enriquecedora e verdadeiramente educacional. Atualmente 49% das esculturas encontram-se na Grécia, 49% encontram-se no Museu Britânico na Inglaterra e outros 2% em outros museus. As esculturas que estão na Inglaterra foram levadas pelo Lorde Elgin em 1801, quando a Grécia estava sob o domínio do Império Otomano. Desde que a Grécia ficou Independente, em 1832, ela reclama a volta de seu maior tesouro cultural.

Tanto o Vaticano, como a Alemanha e Suécia retornaram recentemente fragmentos do Partenon e da Acrópole que estavam sob o poder de museus e, no último caso, de particulares. Estes exemplos servem para mostrar que existe uma mudança de mentalidade no que tange ao conceito de museu no século XXI e de patrimônio histórico, e principalmente uma importância cada vez maior do retorno do patrimônio cultural aos seus países de origem.

A campanha pelo retorno das Esculturas do Partenon no Brasil e no mundo



No Brasil, a campanha foi lançada pelo Comitê Brasileiro para a Reunificação das Esculturas do Partenon, fundado em 2006. O Comitê Brasileiro é membro da "International Association for the Reunification of the Parthenon Sculptures". Existem também outros Comitês na Alemanha, Austrália, Bélgica, Chile, Chipre, Espanha, Estados Unidos, Itália, Nova Zelândia, Rússia, Sérvia & Montenegro, Suécia, França, Suíça, Finlândia, Canadá, e até mesmo dois comitês na Inglaterra. O retorno das Esculturas do Partenon conta também com o apoio da Associação Brasileira de Estética, do Parlamento Europeu e da UNESCO. A Diretoria Executiva do Comitê Brasileiro é formada por Jacyntho Lins Brandão (UFMG), Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa (UFMG), Antônio Martinez de Rezende (UFMG), Imaculada Kangussu (UFOP) e Celina Figueiredo Lage (tradutora radicada na Grécia), e o comitê conta com membros voluntários em vários estados do Brasil.
O Comitê pretende estimular os debates que tenham como tema a questão do retorno das esculturas do Partenon e seus desdobramentos, tendo em vista a realidade brasileira. Os desdobramentos incluem temas como comércio ilegal de obras de arte, propriedade cultural, direitos autorais, patrimônio cultural, preservação de bens culturais, cooperação internacional, e outros temas pertinentes.



Web Site do Comitê Brasileiro – www.geocities.com/esculturasdopartenon

Web Site da Associação Internacional - http://www.parthenoninternational.org/

Reproduzido conforme
foi recebido no meu e-mail
Tereza Virginia Ribeiro Barbosa - Presidente
Celina Figueiredo Lage - Vice-Presidente

Comitê Brasileiro para a Reunificação das Esculturas do Partenon
Faculdade de Letras, Gabinete 3051
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Presidente Antônio Carlos 6627
Belo Horizonte – MG, Brazil
CEP- 31270 010

E-mail: partenonbr@gmail.com

Web site: www.geocities.com/esculturasdopartenon

23.7.09

JUJU MARTINS E DE LURDES: MARAVILHOSAS DESPERTANDO SONHOS NA MOCIDADE

http://www.delurdesmoraes.com.br
CURRICULUM DA POETA COMPOSITORA

JüJü Martins - Nascida em Santo André aos 20 de Janeiro de 1956, é advogada, poeta e compositora. Apaixonada por samba, arranha um cavaquinho, bate um surdo de marcação e ultimamente anda espancando um tamborim (rs) .
Sua primeira poesia ”nasceu” aos 14 anos e daí em diante passou a ser instrumento da inspiração. Acredita que a inspiração é dona do tema e do poema. Tem um estilo próprio para com ela brincar e interagir ...
Não se considera uma escritora compulsiva e, sendo autora de inúmeras poesias, só as cria a mando da Dona INSPIRAÇÃO !!! Publica suas obras no recanto das letras e em diversas comunidades literárias (orkut)
Que poderão ser apreciadas nos links:
Recanto das letras:http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=15384
Portal da Poesia: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=27658905&tid=2514643054785823162&start=1
No site: COM QUE VERSO EU VOU ?
http://www.comqueversoeuvou.com.br
Pretende,brevemente, em parceria com a atriz,poeta e compositora Delurdes Moraes, editar o primeiro livro da dupla, intitulado “VIDE-VERSO”.
Os trabalhos e obras da parceira Delurdes Moraes podem ser conhecidos no site:



Como compositora,JüJü Martins inspira poesia e expira samba, porque “a emoção transborda da veia”.
É MOCIDADE ALEGRE “roxa” e passou a integrar a Família MOCIDADE em 2007, junto com a inseparável parceira, Delurdes Moraes, quando, juntas, participaram das eliminatórias do enredo “SÃO PAULO é TUDO DE BOM” e em 2008, do enredo “DA CHAMA DA RAZÃO AO PALCO DAS EMOÇÕES. SOU MÁQUINA, SOU VIDA ... SOU CORAÇÃO PULSANDO FORTE NA AVENIDA”.



Neste Julho de 2009 estão participando das eliminatórias do Enredo:
“ DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO AO SONHO ETERNO DO CRIADOR ... SOU ESPELHO E ME ESPELHO EM QUEM ME CRIOU” de autoria do brilhante SIDNEY FRANÇA,para o CARNAVAL 2010 !
A composição do samba enredo pode ser vista e ouvida nos links:
ÁUDIO: http://recantodasletras.uol.com.br/audios/cancoes/23160
http://www.sasp.com.br/a_eliminatoria_samba.asp?rg_eliminatoria=928

VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=0RBFBbFOhxk

DOWNLOAD:
http://www.4shared.com/file/118868829/df852e16/Delurdes_Moraes_e_JuJu_Martins.html

As eliminatórias acontecem todos os domingos, a partir da 16 horas, na escola de samba MOCIDADE ALEGRE, que fica na av. Casa Verde, 3498 e os ingressos custam R$ 10,00, cuja semi-final e final estão previstas respectivamente para o dia 06 e 13 de Setembro.
Mas atenção, os preços das eliminatórias para a semi- final e final serão alterados e poderão ser consultados no site da Morada Do Samba: http://www.mocidadealegre.com.br
Outros sambas da dupla estão sendo preparados para a edição de um CD DEMO, com o objetivo divulgar suas composições e, quem sabe, ver uma delas interpretada por algum artista de renome...
“Sonhar é bom, nos faz ser feliz ...”
Delurdes Moraes & JüJü Martins,
!!! A ALEGRIA ESTÁ NO AR !!!


TRES POEMAS:
1) Pintando a Saudade.
Publicado no Recanto das Letras em 26/01/2007
Código do texto: T359910
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdesaudade/359910

Nas linhas da vida
há cores e sons,
que vão tracejando
a cor dos seus tons.

Algumas são verdes
outras Amarelas,
nas cores vermelhas,
as coisas mais Belas.

Vermelho de Sangue,
sangria de dores,
são tantos vermelhos,
quiçá só de Amores.

A cor do anseio
tem tom de espera.
Parece que é verde,
Mas é sentinela.

No preto se guarda
a cor da partida,
deixando em quem fica,
sangrante ferida.

No campo da Paz
a alma descansa,
se veste de branco,
calando a lembrança,

Que guarda no peito
cravada uma dor,
chamada saudade,
- Saudade ? Que cor ?
jÜjÜ Martiins – 04/11/2006 13:00



2) !!! DOCE ARTE DE AMAR !!!

by: JüJü Martins – 20/10/2007


A criança que me habita
É mimada e dengosa.
Ora chora, pisa e grita.
Ora é meiga e carinhosa.

Vive sempre a brincar,
quando não, só fantasia
Põe-se o mundo a pintar,
com as cores da alegria.


Traça linhas, sons e cores,
nelas tenta equilibrar,
suas dores, seus amores,
pra tristeza afastar


desse peito que me implora:
- Vem, Explode Emoção !!!
Grita forte, ria e chora
de alegria ou de ilusão !!!


Pois a infante que me habita,
Vive sempre a sonhar ...
Ela ainda acredita
Na doce ARTE de AMAR !!!


3) Luas e Vinhos!
Publicado no Recanto das Letras em 30/01/2007
Código do texto: T363
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=363965

Menina: vá pra rua,
Lá tem Luas e Vinhos
Que, ávidos, esperam
Percorrer seus caminhos.

Não fique prostrada,
Assim, à toa, parada.
Viver não é esquecer,
Viver é Verter.

Viver é irromper,
violando Fronteiras,
que ardendo, altaneiras,
ascendem Clarões,

que mostram pedaços,
às vezes bagaços,
revolvem seus traços,
mostrando os porões!

Viver é um sopro,
que vive engasgado,
em nó apertado,
por dores sentidas,
com sofreguidões.

Viver é sorver
as coisas que o tempo,
pisando, nos passos,
te obriga ,indolente,
a conter compassos
que a vida nem sente
se é dom ou cansaço
te ocupa os espaços
nem pede licença,
tampouco perdões.

Viver é agora:
- Nem antes - nem depois -
É só um momento.
Que viva-se a dois !

BY: JuJu Martins - 29/10 2006 – 00:58

15.7.09

Rogério Fonteles Castro Um amigo,do Orkut,inteligente e tranguilo

Rogério Fonteles Castro

Graduado em Física pela Universidade Federal do Ceará




Conheci o Amigo Rogerio no Orkut, descobri seu talento, um trabalho voltado para pesquisas e o conhecimento, suas pesquizas, são serias e encantadoras sua capacidade de se envolver com as coisas realmente uteis ao conhecimento o fizeram destaque da minha pagina no Rebate.





CIÊNCIA COGNITIVA & SIMULAÇÃO DA MENTE Nesta publicação, apresentamos artigo retirado do livro FILOSOFIA E CIÊNCIA COGNITIVA, autor João de Fernandes Teixeira (Mestre em Lógica e Filosofia da Ciência - Unicamp; Doutor em Filosofia da Mente e Ciência Cognitiva - University of Essex, Inglaterr; e Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Carlos desde 1992), no qual são abordadas as contribuições e empecilhos proporcionados pela psicologia e pela neurociência na formação da ciência cognitiva, que é dita como a “ciência da simulação”. São explicitadas também algumas dificuldades que esta ciência enfrentou e enfrenta ainda hoje em seu desenvolvimento; a questão dos autômatos e, por fim, algumas dúvidas relacionadas à existência do conceito de “mente”. Desenvolver simulações de atividades mentais humanas é a tarefa primordial da ciência cognitiva. Neste sentido ela é, basicamente, uma ciência do artificial, ou seja, do comportamento das simulações entendidas como grandes experimentos mentais Nada atrapalhou mais o desenvolvimento das ciências do homem do que a hesitação em tratar o ser humano como objeto de investigação. Aqueles que quiseram preservar o ser humano de uma abordagem científica - os humanistas - tornaram as ciências humanas estéreis. E o preço desta esterilidade já se faz sentir neste século quando se torna cada vez mais visível que, a despeito do avanço tecnológico, as chamadas "questões sociais" permanecem intratáveis. Por que ocorre isto? Quais as raizes desta disparidade entre ciências da natureza e ciências humanas? O pensador que oficialmente inicia a modernidade filosófica, René Descartes, tinha como projeto prioritário fundar uma ciência do ser humano. Esta é a parte freqüentemente esquecida de sua obra: o desafio de fundar uma medicina científica, uma psicologia (que ele chamava de ciência das paixões) e uma moral, mesmo provisória. Mas para fundar a ciência da natureza - passo preliminar em direção a uma ciência do homem - Descartes operou uma separação conceitual entre o físico e o mental. Uma separação metodológica que muitos historiadores até hoje julgam ser uma separação entre substâncias diferentes que comporiam o mundo. Com esta separação, Descartes pretendia fundamentar e construir uma nova ciência da natureza, sobretudo uma nova física que fosse totalmente diferente da física medieval. Separar o físico do mental permitiu a Descartes matematizar o mundo, torná-lo descritível através de entidades abstratas e modelos matemáticos. Ficava para trás a física medieval, a física que postulava propriedades intrínsecas dos corpos para explicar por que eles se movimentam. Alguns, naquela época, lamentaram num tom saudosista a matematização do mundo, o fim da física do impetus, e chamaram isto de "desencantamento". Mas a separação cartesiana entre o físico e o mental não deu apenas frutos. Ao segregar a mente do mundo - como muitos a entenderam - fez com que qualquer projeto de criar uma ciência da mente se atrasasse por pelo menos duzentos anos. Não poderia haver uma ciência da mente, nem uma ciência do comportamento humano, pois a mente seria algo inescrutável. Restaria apenas a literatura, folk psychology (1) ou quando muito o esprit de finesse. A grande frustração da folk psychology é que ela não explica nada, quando muito repete chavões da sabedoria popular. (1) Por folk psychology entendemos o conjunto de teorias habituais e cotidianas a partir das quais explicamos o comportamento e a vida mental de outras pessoas Desde a tentativa de criar oficialmente uma ciência da mente - uma psicologia - feita por Wundt há cerca de dois séculos atrás, até os dias de hoje, pouco andamos. Sucederam-se as diversas escolas psicológicas, umas as outras, mas até hoje a psicologia sofre de uma crônica desorganização paradigmática, a ponto de filósofos como Ludwig Wittgenstein celebrizarem sentenças bombásticas como "Na psicologia há métodos experimentais e confusão conceitual" (Wittgenstein, 1951). A sentença de Wittgenstein foi proferida numa época em que duas grandes escolas disputavam, hegemonicamente, a primazia no cenário da psicologia. De um lado estava a psicanálise, que rapidamente esqueceu sua motivação médica e biológica para tentar impor-se como teoria da cultura. Do outro lado havia o behaviorismo que, numa versão caricata defendida pelo seu baixo clero, colocava-se como opositor de qualquer tipo de mentalismo, ou seja, recusava-se a postular a existência de qualquer estado interno, mesmo que este fosse escrutável. É claro que estas escolas acabavam sendo como água e óleo, isto é, sustentando princípios claramente incompatíveis. A psicanálise parece ter sucumbido à sua própria escolástica; quanto ao behaviorismo, pairavam dúvidas se a multiplicidade dos comportamentos humanos seria inteiramente explicável através de variáveis ambientais. Nas décadas de 1950 e 1960 a psicologia atravessou sua mais forte crise paradigmática - uma crise cujos reflexos se fazem sentir até hoje, com proliferação de seitas herméticas como é o caso, por exemplo, da "psicologia transpessoal". Uma reação a esta tendência foi a ênfase nos estudos sobre o cérebro, numa tentativa de trazer de volta para a esfera da ciência o estudo da mente humana. Os anos 1990 firmaram-se como a década do cérebro, num esforço cada vez maior de encontrar correlatos neurais de todos os fenômenos mentais, inclusive (e sobretudo) da consciência. Mas ao adotar esta perspectiva estritamente reducionista da natureza da mente a neurociência corre, hoje em dia, o risco de dissolver a psicologia, ou seja, de jogar fora o bebê junto com a água do banho. É neste cenário extremamente conturbado de disputa paradigmática que surge a ciência cognitiva. Inicialmente ele surge como alternativa intermediária entre tendências introspeccionistas e o behaviorismo. Se existe vida psicológia entre inputs e outputs recebidos por um organismo, esta vida psicológica pode ser modelada na forma de um programa de computador. Esta foi a motivação inicial da ciência cognitiva, que logo percebeu que teria de se firmar como uma ciência interdisciplinar, lançando mão dos recursos da psicologia, da lingüística, da ciência da computação e das neurociências - enfim, tudo que pudesse contribuir para o estudo da mente. Os primórdios desta nova ciência foram marcados pelo discurso mistificador acerca dos cérebros eletrônicos e debates filosóficos pueris acerca do que computadores podem ou não fazer. A própria ciência cognitiva teve suas disputas paradigmáticas internas ou diferentes "escolas" que se propunham a modelar a vida mental seja através da simulação da mente (inteligência artificial simbólica), seja através da simulação do cérebro (inteligência artificial conexionista, baseada em redes neurais artificiais). Nos últimos anos, a ciência cognitiva recupera, cada vez mais, a robótica, à medida que cresce a percepção de que a simulação do comportamento inteligente exige a replicação de mentes encarnadas, isto é, inteligências dotadas de um corpo que atue em um ambiente real. No meio de todas estas disputas e disparidades paradigmáticas da ciência cognitiva há, entretanto, uma proposta metodológica unificadora: a idéia de que simular é explicar. Pouco importa se a simulação é realista ou não, ou seja, se ela é a replicação do modo como os seres humanos executam tarefas inteligentes ou não. Isto é, pouco importa se a simulação do comportamento inteligente se faz através de programas computacionais que simulem a mente, o cérebro, ou se faz através de robôs agindo em tempo real num meio ambiente qualquer. Simulações são modelos psicológicos, cujo desempenho pode efetivamente ser testado. Aviôes voam, mas, hoje em dia, eles pouco têm a ver com o modelo pelo qual os passarinhos voam. Isto não quer dizer que não possamos ainda aprender muito acerca aerodinâmica estudando o vôo dos pássaros - desde seus primórdios a aviação teve de lançar mão do estudo dos pássaros para construir suas primeiras máquinas voadoras. Da mesma maneira, é preciso estudar o cérebro e o comportamento dos seres humanos para explicar a atividade mental através da construção de simulações cognitivas. Apostar neste princípio metodológico, ou seja, na lógica da simulação, significa abandonar a linguagem antropomórfica através da qual queremos explicar nossa própria vida mental. Mas, se o mundo que a física contemporânea descreve está tão distante de nossa percepção cotidiana, por que o mesmo não poderia ocorrer com a psicologia? Certamente muitos filósofos e epistemólogos de plantão argumentarão que simular não significa explicar. Argumentarão que uma máquina que simula a linguagem humana não é uma "máquina que fala", pois nada indica que ela compreenda o que está falando, embora possa dialogar perfeitamente com um ser humano. Argumentarão que esta máquina não tem "estados intencionais", ou seja, pensamentos subjacentes a sua atividade lingüistica e que a construção de uma réplica perfeita de um ser humano não significa que tenhamos reproduzido a consciência ou subjetividade inerente a nossos estados mentais. Mas será que alguma ciência tem como compromisso uma descrição completa de seu objeto? Quando a física estuda as cores e conclui, por exemplo, que o vermelho é resultante de um determinado comprimento de onda que incide sobre a retina, estará ela querendo explicar também o aspecto subjetivo da sensação de experienciar o vermelho? Os críticos da ciência cognitiva parecem ter caído nas armadilhas que a filosofia armou para a psicologia - armadilhas que possivelmente são a fonte de todas as confusões conceituais que uma ciência da mente teria de enfrentar. Afinal, aqueles que argumentam contra a lógica da simulação em nome de "estados intencionais" ou de "consciência" (entendida como a consciência reflexiva dos filósofos) não parecem mutatis mutantis estar muito distantes da física medieval, que explicaria o movimento pelas propriedades intrísecas dos corpos. A intencionalidade, a consciência e os estados subjetivos irredutíveis seriam as propriedades intrínsecas da mente que nunca poderiam ser simuladas, partindo-se do pressuposto de que elas jamais poderiam ser objeto de ciência. Curiosamente, intentio (de onde se deriva a palavra intencionalidade) e impetus referem-se a algum tipo de movimentação (uma movimentação para ou em direção a algo), seja da mente, seja dos corpos físicos. Fontepesquisada:(FILOSOFIA E CIÊNCIA COGNITIVA - autor João de Fernandes Teixeira) TRANSMUTAÇÕES DO INFINITO I O infinito atormentou, desde sempre, a sensibilidade dos homens; mais do que qualquer outra idéia, a de infinito solicitou e fecundou a sua inteligência; mais do que nenhum, o conceito de infinito tem que ser elucidado. Hilbert, 1921 A idéia de INFINITO tem motivado, ao longo dos séculos, filósofos, teólogos, poetas, matemáticos e físicos. Dado que todos eles se exprimem através do finito, para tratar o infinito precisam de o traduzir em termos finitos. O termo “transmutação” serve aqui apenas para caracterizar esta aparente negação do infinito, ou seja, a sua transformação em finito, realizada com o intuito de o conhecer e trabalhar. A transmutação tem de facto dois sentidos, pois também ocorrem transmutações do finito em infinito. Será posto em evidência que foi precisamente assim que o infinito matemático surgiu - como resultado do aprofundamento de questões de natureza finita. A transmutação do infinito adquire várias formas, de acordo com os diferentes pontos de vista considerados - o filosófico, o teológico, o físico ou o matemático. Serão aqui tratadas essencialmente as formas matemáticas, embora se faça referência a outros tipos de transmutação. O tratamento matemático do infinito será abordado com recurso a um mínimo de fórmulas ou de equações. Como diz Guillen em “Pontes para o infinito”1, uma confusão acerca da matemática consiste na suposição de que ela só pode ser convenientemente expressa em termos de símbolos. Para apoiar esta afirmação, Guillen cita um episódio da vida de Riemann (1826-1866), um dos mais importantes matemáticos do séc. XIX. Quando da sua admissão como académico na agora famosa Universidade de Gotingen, Riemann apresentou um trabalho sobre um tópico altamente técnico – os fundamentos da geometria – sem nele incluir uma única equação. Ora o infinito matemático é precisamente uma daquelas questões em que as ideias e a imaginação são o mais importante, tal como é patente na obra de Cantor (1845-1918), o matemático que mais contribuiu para esclarecer a questão do infinito. Para abordar a questão do infinito matemático será usada uma cronologia histórica. Começaremos com o período Grego, essencial no surgir do infinito matemático e filosófico. Também será referida a Idade Média, embora o que estivesse em causa, durante esse período, não fossem propriamente as questões matemáticas. No entanto, as especulações medievais são consideradas extremamente estimulantes no desenvolvimento matemático do período que se segue, o Renascimento. Foi durante esse período que nasceu o Cálculo Infinitesimal, principal instrumento matemático do tratamento do infinito. Serão apresentados, de forma sumária, alguns dos resultados e das técnicas obtidos pelos matemáticos dessa época. Finalmente far-se-á referência a algumas questões do infinito matemático na actualidade e também a abordagens não matemáticas do infinito. OS GREGOS E O INFINITO Os historiadores da matemática costumam referir o horror dos Gregos ao infinito. Seria interessante conhecer profundamente as causas de tal sentimento, que parece contradizer a sua capacidade matemática, até mesmo para tratar... o infinito. De facto os Gregos são, na matemática, os primeiros a tomar consciência da questão e, apesar de terem negado o infinito, deram-lhe um tratamento que deixou sementes. O infinito aparece pela primeira vez na história do pensamento quando os filósofos gregos tentam exprimir por um número a medida da diagonal do quadrado de lado 1. À representação geométrica finita corresponde um número que não acaba, um número infinito. “Poderemos, em consequência, dizer que o problema da diagonal do quadrado nos traz o infinito para ao pé da porta”2. Temos então uma transmutação de um segmento finito num número infinito . Os matemáticos gregos sabiam bem demonstrar, usando diversas técnicas, que esse número não podia ser expresso de forma finita3. Se tal fosse possível, haveria uma fracção ou, como se diz, um número racional, igual a √2 (raiz quadrada de 2). Os Gregos demonstraram também que essa fracção não existe4. Esses números que se exprimem por um número infinito de algarismos - que actualmente chamamos números irracionais - não existiam na matemática grega. Para os Gregos era impensável essa transmutação – o ter que usar um número infinito de algarismos para exprimir um segmento de recta tão bem definido como a diagonal de um quadrado. A medida de tal segmento exprimimo-lo hoje de forma finita usando o símbolo √2. Foi também uma transmutação, desta vez do infinito em finito, permitida pela álgebra, que encontrou símbolos para traduzir uma parte dos números infinitos. Existem muitos outros exemplos de segmentos de linhas rectas e curvas cuja medida escapava às possibilidades da matemática grega. Tais segmentos eram chamados incomensuráveis e a sua medida era considerada uma grandeza e não um número. Entre mais célebres encontra-se a circunferência de diâmetro 1 cujo perímetro vale pi, na notação actual. Aqui usamos uma letra (π) para exprimir esta grandeza, também ela contendo um número infinito de algarismos. Já não é possível usar o símbolo “raiz” para definir a medida da circunferência de forma finita. O número pi é irracional mas de natureza diferente do atrás referido √2 . Como se diz na matemática actual, é um irracional transcendente. Para tratar estes números e em particular a medida do perímetro da circunferência, foram utilizadas várias técnicas de transmutação do infinito em finito que iremos referir mais adiante. Embora os Gregos não considerassem os incomensuráveis como números, tentaram dar-lhes um estatuto de existência que equivale, de facto, a admiti-los como números. A teoria das proporções de Eudoxo foi o instrumento que permitiu definir os irracionais, recorrendo ao finito. A exposição dessa teoria, que figura no livro V dos Elementos de Euclides, sai do âmbito desta comunicação5, mas a sua ideia básica pode ser facilmente compreendida com auxílio do sistema decimal actualmente usado para escrever um número. Por exemplo, para definir o perímetro da circunferência de diâmetro 1 que sabemos medir pi, podemos dizer que esse valor é menor que 3,15 e maior que 3,14, ou seja, podemos escrever uma dupla desigualdade
Material
tirado do blog do amigo Rogerio

9.7.09

Solange Firmino 1º lugar no 7º concurso literário da Biblioteca


Professora do Ensino Fundamental e de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio.

Assino a coluna “Mito em Contexto”, no portal cultural Blocos online.
Ganhei alguns prêmios, como:
* Primeiro lugar no IV Concurso Nacional de Poesia de Intervalo 2005
* Menção honrosa no 2° Concurso Nacional de Poesia Colatina 2006
* Concurso de Redação “A importância do livro no Brasil do século XXI”, da ABL e Folha Dirigida
* 7º Concurso de Poesias da UFSJ
* 10º Concurso de Poesia da Biblioteca Popular de Afogados
* Finalista do "V Prêmio Literário Livraria Asabeça 2006"
* Primeiro lugar no concurso literário da Prefeitura de Angra dos Reis: "Valores necessários para a construção de uma sociedade melhor" - 2007
* Primeiro lugar no "2º concurso de literatura Cidade de Gravatal" - 2007
* 3º lugar no concurso "Relatos de Viagem" - 2007
* Menção honrosa no 7° Concurso de contos da ADL, Boa Esperança, MG - 2008
* Menção honrosa no X Prêmio Escriba de Poesia de Piracicaba - 2008
Endereço principal: www.solfirmino.blogspot.com


1º lugar no 7º concurso literário da Biblioteca
Municipal Prof. Guilherme Biggs - Angra dos Reis - 2007
O mundo atual tem o poder da informação nos livros, TV, jornais, internet e outros meios. Apesar de toda a troca de informações, falta socialização e humanidade, pois temos problemas como aquecimento global, doenças, pobreza e violência.
O estágio atual da globalização produz cada vez mais desigualdades. Crescem diariamente o desemprego, a insegurança e a fome. Por isso, tão urgente quanto resolver questões como o aquecimento global, é resgatar no ser humano a ética de preservação do bem comum e outros valores necessários para salvar a nós e ao mundo.
Os antigos diziam que o homem é um animal político, uma pessoa da polis, que é o espaço de convivência. O homem não existe sozinho, precisa do outro. Desde bebê, o ser humano só sobrevive se tiver cuidados. Temos necessidades afetivas. Muitos dos nossos problemas atuais se devem às carências afetivas. Mas para uma boa convivência é preciso haver ética. Identidade, solidariedade, justiça, diversidade e não violência são valores universais. Os valores éticos não são relativos. Não há como respeitar um indivíduo e desrespeitar outro; respeitar uma religião e não respeitar outra; respeitar o idoso e não respeitar o jovem. Precisamos de uma ética de tolerância e respeito para uma convivência pacífica, indispensáveis no mundo que dizemos ser “globalizado”.
O ideal da sociedade seria formar cidadãos responsáveis, vivendo com o outro harmonicamente, preservando os valores de respeito à liberdade e à vida. Esses valores servem de alicerce para que as pessoas se conectem verdadeiramente na aldeia global que tanto pregam. Há conflitos nas diversas realidades que nos circundam. Estamos perplexos com a guerra e a violência, mas nos isolamos socialmente, rompemos os vínculos afetivos com o outro e achamos que isso é bem-estar.

Precisamos de uma educação baseada na formação de valores. Os jovens estarão comprometidos com a melhora se crescerem como pessoas responsáveis, livres e críticas. Temos a responsabilidade pelo destino do mundo. É preciso que cada um faça a sua parte ao vivenciar e preservar valores como respeito e solidariedade. Se eles prevalecerem sobre a ganância e a estupidez, teremos esperança de sociedades melhores.

Solange Firmino

4.7.09

POEMAS A FLOR DA PELE, NA CASA MAIS FAMOSA DA PAULISTA CASA DAS ROSAS,ESPAÇO AROLDO DE CAMPOS


FREDRICO BARBOSA- DIRETOR DA CASA DAS ROSAS
LUCIA GÖNCZY-
COOD DE MUSICA DO PROYECTO/ CULTURAL/SUR /PAULISTA
DORA DIMOLITSAS-COORDENADORA GERAL DO PROYECTO CULTURAL SUR PAULISTA


FREDERICO BARBOSA DIRETOR DA CASA SENDO HOMENAGEADO COM O TROFEU POEMAS A FLOR DA PELE,SONINHA PORTO, LUCIA GÖNCZY, E DORA DIMOLITSAS NA MAIOR ALEGRIA.


POETAS AMIGOS HOMENAGEADOS COM TROFEU, POEMAS A FLOR DA PELE

DIA 1 DE JULHO, FOI UM DIA ENCANTADO,
DORA DIMOLITSAS,LUCIA GÖNCZY, E SONINHA PORTO, TRASFORMARAM A CASA DAS ROSAS, EM UM PALCO DE ALEGRIA, AMOR, E ENCANTAMENTO.
CASA LOTADA, AMIGOS VINDO DE VARIAS PARTES DO BRASIL,PARA O ABRAÇO DA FRATERNIDADE,AFINANDO PALAVRAS DA POEMAS A FLOR DA PELE ANO III.
ACONTECEU O QUE ERA ESPERADO, UMA FORÇA MOVENDO, ENERGIA BOA, EM PROL DA ALEGRIA, DA CULTURA, MUSICA, E DA POESIA. UMA ALEGRIA CONTIDA, CULTIVADA ATRAVES DO ORKUT,EXPLODE NO ABRAÇO E NO PALCO,DO ENCONTRO DO DIA 1 ALGO ENCANTADO, CHEIO DE PODERES MAGICOS.
COM ATORES, CANTORES,MUSICOS, POETAS,TROFEUS, ENFIM ROLOU ALEGRIA . NINGUEM QUERIA IR EMBORA,TEREMOS MUITOS OUTROS ENCONTROS AGUARDEM.

DORA DIMOLITSAS



SONINHA E SEU CASTELO D PALAVRAS



ESCRITORA KARLA JACOBINA, E MARCELO FERRARI, ESCRITOR E MUSICO


ATOR RAFAEL SANTOS

PUBLICO,



MARINA BRAGHETTO.
COODENADORA NACIONAL DE ARTESDO PROYECTO CULTURAL SUR/Brasil


PUBLICOPRESENTE


MELL GLITER. VERLUCI ALMEIDA,DORA DIMOLITSAS

ATRIZES IDALUCIA, SILENE, E TAMAR.




CONJUNTO CELTA LINDO MARAVILHOSO.OLAN EIN SOF